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Formação de engenheiros para o desenvolvimento nacional: importância e desafios


Palestras discutem a importância da Engenharia para o desenvolvimento nacional . Créditos: ArtFoto Produtora e Cacto

No segundo dia da 79ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea), o Auditório Costa do Descobrimento trouxe um debate relevante sobre a “Formação Profissional para o Desenvolvimento Nacional”, com a participação de renomados palestrantes, sob a moderação do conselheiro federal eng. civil Osmar Barros Jr, que proporcionou aos participantes a oportunidade de fazer perguntas e discutir as perspectivas apresentadas.

Eduardo Bianconcini Teixeira Mendes, professor do Cecteps

A primeira palestra, “Conteúdo Curricular como Estratégia de uma Formação Profissional Responsável - O Caso dos Profissionais Sem a Formação Mínima em Agronomia”, foi conduzida pelo eng. agr. Eduardo Bianconcini Teixeira Mendes, professor do Cecteps. Mendes destacou a importância de uma formação sólida e regulamentada na área, alertando que “sem um currículo adequado, corremos o risco de comprometer a qualidade dos serviços prestados e a confiança da sociedade na profissão”.

eng. eletric. Mário Neto Borges

Na sequência, o eng. eletric. Mário Neto Borges, professor da UFSJ, apresentou “A Engenharia como Propulsora do Desenvolvimento Nacional”. Ele ressaltou a necessidade de investimentos robustos em educação e ciência, tecnologia e inovação (CT&I) e política pública para esses setores, baseada em uma hélice tríplice. “A engenharia deve ser a força motriz que transforma nosso potencial em desenvolvimento real, através de um sistema educacional articulado que promova a pesquisa e a inovação”, afirmou Borges.

eng. mec. Carlos Eduardo Sanches da Silva,

O eng. mec. Carlos Eduardo Sanches da Silva, professor da Unifei, falou sobre a “Formação Profissional para o Desenvolvimento Nacional”. Em sua apresentação, Sanches discutiu a importância de desenvolver habilidades essenciais nos jovens, como a colaboração e a responsabilidade por suas ações. “Precisamos preparar nossos alunos para serem mais do que técnicos competentes. O desenvolvimento de habilidades como colaboração e cooperação em grupo, respeito a diversidade, reconhecer o impacto de suas ações e se responsabilizarem são fundamentais para formação de profissionais mais eficazes no futuro”, enfatizou Sanches.

eng. civil João Aureliano de Lima Filho

Encerrando o ciclo de palestras, o eng. civil João Aureliano de Lima Filho, diretor do curso de Engenharia Civil da Uema, abordou “O Perfil do Novo Engenheiro: Atração dos Jovens para as Engenharias”. O tema foi divido em quatro apresentações, iniciada pela eng. civ. Franciele Burato, seguida pelo eng. civil lIso José de Oliveira e eng. quím. Luiz Fernando de Lima Luz Jr, finalizando com Lima Filho.

O grupo abordou os desafios para atrair estudantes de ensino médio a cursarem engenharia, discutiram formas de motivarem os jovens a se interessarem pela área e trouxeram o método “aceleradora de talentos”, que englobam várias etapas em cinco níveis, com o objetivo de desenvolver competência transversais avançadas, estimular a pesquisa, inovação e empreendedorismo e conexão dos futuros profissionais com o mercado de trabalho e sociedade.

Reportagem: Brenda Moraes (Crea-MT).
Edição: Beatriz Leal
Equipe de Comunicação da 79ª Soea
Fotos: ArtFoto Produtora e Cacto

 

 

 

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