Presidente do Confea recebeu o segundo secretário da Embaixada do Japão no Brasil, Yada Genma, nesta sexta (11). Créditos: Arquivo Confea

sexta, 11 de julho de 2025

O Confea recebeu nesta sexta-feira (11) representantes da Embaixada do Japão para discutir possibilidades de cooperação nas áreas de infraestrutura e prevenção de desastres naturais. A iniciativa, proposta pela embaixada no Brasil, busca aproximar os dois países em temas estratégicos que envolvem engenharia, desenvolvimento urbano e enfrentamento de desafios climáticos crescentes.

A comitiva japonesa foi composta pelo segundo secretário e adido na área de construção da embaixada, engenheiro civil Yada Genma; pela assessora econômica Sonia Naomi Nomi; e pela assessora de Construção Civil Isabelle Carli. Pelo Confea, participaram o presidente Vinicius Marchese, a gerente técnica Silvia Aida Rodrigues e a representante da Gerência de Relações Institucionais e Inteligência, Sabrina Carpentier.

Agradecendo a receptividade do Confea, Yada destacou o objetivo da missão diplomática. “Pedimos esta reunião para conhecer o sistema de construção civil no Brasil e também para futuramente ter atividades em parceria com o Conselho na área de infraestrutura”, afirmou. Entre os interesses do governo japonês está o intercâmbio de informações sobre regulação profissional, gestão de construção e licenciamento.

O presidente do Confea ressaltou a importância da aproximação. “O Confea tem interesse em se aproximar do Japão para fazer trocas nas áreas da tecnologia, capacitação e intercâmbio profissional, com o objetivo de promover a evolução dos nossos profissionais. Essa é uma das prioridades da atual gestão. Por isso, esta reunião é uma oportunidade para entender como podemos trabalhar juntos e como a Embaixada do Japão pode ajudar o Brasil a se desenvolver”, declarou Marchese.

A ideia, segundo Marchese, é conhecer a expertise japonesa em planejamento urbano e prevenção de desastres para evitar ou minimizar, por exemplo, enchentes e deslizamentos, que têm ocorrido com mais intensidade devido à frequência de eventos extremos no Brasil. “Esse é um ponto importante, pois o Brasil tem passado por desastres decorrentes das mudanças climáticas, que demandam suporte dos profissionais de engenharia na reconstrução de infraestrutura”, completou o presidente do Confea.

 

Julianna Curado
Equipe de Comunicação do Confea