
O primeiro contato dos engenheiros eletricistas com a Eletromobilidade. Esta é a meta do curso introdutório oferecido pela Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas (ABEE Nacional). Em formato EaD, com três horas de duração, o curso dá início a uma formação presencial na área, em parceria com o Sistema Confea/Crea e Mútua, com que a entidade pretende atualizar os profissionais de todo o país para atender a um dos mercados em maior expansão em todo o mundo na atualidade. Algumas publicações sobre o tema, direcionadas a toda a sociedade e especificamente aos síndicos, também serão apresentadas pela associação.
“Estamos cumprindo o papel de valorização profissional designado para as entidades de classe. Mais do que uma capacitação, estamos começando a oferecer, em uma parceria da ABEE Nacional com algumas empresas, uma formação contínua, que permitirá a atualização dos profissionais da Engenharia Elétrica de todas as áreas em torno desse primeiro contato com a Eletromobilidade. É um curso básico, o qual tem cerca de três horas, com um investimento simbólico de R$ 49,90. E depois desse curso, temos vários cursos presenciais programados em nível de Brasil, em que os profissionais poderão fazer realmente um curso com a parte prática e condizente com todas as normas e diretrizes que condizem com a Eletromobilidade, tendo o primeiro contato com esta área que está impactando tanto em nível de Brasil”, considera o presidente da ABEE, eng. eletric. Ricardo Nascimento.
Além dos cursos, que contarão com o apoio dos Regionais e das Mútuas quando forem executados presencialmente, haverá ainda a publicação de cartilhas sobre o tema da Eletromobilidade. “Sobre veículos elétricos, carros elétricos, patinetes, motocicletas e bicicletas elétricas, abordando todos os cuidados que a população deve ter com este tipo de novas tecnologias. Também estamos preparando cursos específicos para os síndicos de condomínios, que têm tantos problemas com a Eletromobilidade. As pessoas pegam suas baterias de bicicletas elétricas e carregam em casa, sem nenhuma segurança. É um trabalho de utilidade pública, em prol de toda a sociedade”, diz.
Ricardo Nascimento informa que a temática foi apresentada por um minicurso durante o I Congresso Brasileiro da Modalidade Elétrica (CBME), nos dias 11 e 12 de agosto, no Crea-ES, contando com as explanações do diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa Neto, e da diretora de Programa da Secretaria Executiva do ministério de Minas e Energia, Bianca Alencar Braga, e será levada ao Colégio de Presidentes, a se reunir em Porto Alegre, nos próximos dias 18 e 19, e ainda às plenárias do Confea, de 24 a 27 de setembro, e do Crea-PA, no dia 30.
Papel social e formativo
O presidente da ABEE frisa que as associações de engenheiros eletricistas de todo o país são entidades de utilidade pública, sem fins lucrativos, que buscam orientar a população sobre diversos temas relacionados ao uso da energia elétrica. “No caso da Eletromobilidade, os devidos cuidados em contratar especialistas qualificados para a realização de projetos em condomínios, por exemplo. Além dessa preocupação social, buscamos qualificar cada vez mais os nossos engenheiros para que eles possam estar executando esse tipo de trabalho, de acordo com as normas técnicas que estão sendo elaboradas e com as diretrizes governamentais”, acrescenta.
Henrique Nunes / Equipe de Comunicação do Confea