Eng. Vulmar destaca a relevância do planejamento territorial rural. Créditos: CREA-RS

quarta, 07 de dezembro de 2016

Por iniciativa do CREA-RS, através da Inspetoria de Canela/Gramado, com apoio da Associação dos Municípios de Turismo da Serra (Amserra) e da Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa), foi realizado, em 29 de novembro, no Campus Universitário da UCS, em Canela, o Seminário sobre Inteligência Territorial para o Desenvolvimento Agropecuário Sustentável das Regios dos Campos de Cima da Serra, Hortênsias e Serra. O evento reuniniu mais de 60 profssionais, entre técnicos da iniciativa pública e privada, representantes de entidades e autoridades.

O idealizador do Seminário, Eng. Civ. Sérgio de Paula Couto, inspetor-chefe da Inspetoria de Canela/Gramado, propôs aos prefeitos da Amserra a busca de orientação tecnológica de como aproveitar as potencialidade da região, de forma racional e sustentável, buscando sempre o equilíbrio com o meio ambiente. “É um trabalho com visão global para analisar e estudar a região como um todo. Com isso, será possível definir quais as novas culturas e tecnologias podem ser implantadas e se algum setor está crescendo de forma desordenada”, explica Eng. Couto.

Autoridades Presentes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Seminário foi aberto pelo prefeito de Santa Maria do Herval e presidente da Amserra, Rodrigo Fritzen, pelo chefe geral da Embrapa Uva e Vinho, Mauro Zanus, e pelo 1º vice-presidente do CREA-RS, Eng. Agr. Vulmar Silveira Leite. 

Na ocasião, também presente o representante do setor de Monitoramento por Satélite da Embrapa, Evaristo Miranda, que explanou sobre a possibilidade da criação do projeto de Inteligência Territorial Estratégica, com abordagem e análise do território da região, em suas diversas dimensões.

Crescimento Planejado
Para Alexandre Hoffmann, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Uva e Vinho e um dos organizadores do evento, a realização do Seminário foi a melhor forma de reunir os principais envolvidos para avaliar a situação atual e a sustentabilidade da agricultura na região, além de também identificar as melhores alternativas para o futuro. Os Campos de Cima da Serra é uma região contemplada por uma matriz econômica que vem se diversificando, porém sem um planejamento ambiental, logístico ou agronômico, o que gera uma grande preocupação para as entidades promotoras”, avalia.

Para Alexandre, uma das melhores alternativas para o crescimento planejado é o uso da Inteligência Territorial. “Com base no conhecimento atual da região, serão identificadas quais serão as melhores apostas para avançar a produção, buscando o menor impacto ambiental, aproveitamento das potencialidades e, sobretudo, orientar novos investimentos e garantir a continuidade do turismo, que é um importante fator econômico da região”, complementa Hoffmann.

Com informações Jornal de Gramado